A Menina que não sabia ler - parte I

Oláá, como vocês estão? Essa semana resolvi falar de um livro que pra mim foi uma grata surpresa, o comprei numa promoção do Submarino porque a sinopse me deixou bem curiosa; A Menina Que Não Sabia Ler, do britânico John Harding e publicado pela Editora Leya.

Foto: Estante da Rai

A obra conta a história de Florence, uma órfã de 12 anos de idade que vive numa mansão distante e em ruínas na Nova Inglaterra, onde vive com seu meio-irmão caçula Giles sob os “cuidados” do seu tio e guardião. A menina é negligenciada pelo tio, que impõe muitas restrições em sua vida na casa, uma delas é proibi-la de ler. Deixada à sua própria sorte, ela sente uma curiosidade inquietante pela gigantesca biblioteca da mansão e seus milhares de livros, assim, sozinha inicia o árduo trabalho de aprender a ler sozinha e em segredo.

Logo logo Florence se torna uma verdadeira devoradora de livros em segredo e fala para si mesma - e narra isso, sua história - em uma linguagem única de sua própria invenção. À noite, ela perambula em estado de sonambulismo pelos corredores como um dos muitos fantasmas da velha casa e é perturbada por um sonho recorrente no qual uma mulher misteriosa aparece para ameaçar seu irmão. Às vezes a menina não está realmente dormindo, mas simplesmente finge para que possa vaguear à vontade e vasculhar a casa em busca de pistas sobre seu próprio passado incerto.

Após a morte súbita e violenta da primeira governanta das crianças, uma segunda professora, a Srta Taylor, chega e imediatamente fenômenos estranhos começam a ocorrer. Florence torna-se convencida de que a nova governanta é uma espécie de espírito vingativo e malévolo que pretende fazer mal ao Giles. Contra esse poderoso inimigo sobrenatural e sem qualquer adulto a quem ela possa procurar ajuda, Florence deve usar toda sua inteligência e criatividade tanto para proteger seu irmão mais novo, quanto para preservar o seu pequeno mundo secreto de livros e histórias.

Quando comecei a ler esse livro, logo me encantei com a protagonista, a Florence é uma menina de 12 anos e, como tal, cheia de imaginação, curiosidade e coragem - sua curiosidade a faz querer saber o que existe além daquele espaço limitado em que ela tem permissão de conviver, no que existe depois as grandes portas da biblioteca e no que existe dentro de todos aqueles livros, então ela decide enfrentar os riscos, buscar o que quer e aprende a ler (criando um vocabulário e gramática próprios, o que dá um belo toque de leveza a história). Tudo isso, aliado ainda seu cuidado com o irmão mais novo, a tornam uma personagem fascinante.

A maneira como o autor construiu e conduziu o enredo é bastante clara e elegante, ele criou uma trama sólida com as doses certas de drama, medo e suspense, deixando a leitura intrigante e fluida. A história não é nem um pouco bobinha, esse não é um livro para crianças. 

Suas pouco menos de 300 páginas correm quase sem perceber, isso pra mim é um super ponto positivo para um livro. Então, pra quem quer dar um tempo nas histórias de amor, pra quem adora um pouco de suspense e um bom drama, com direito a mistérios e surpresas (ou tudo isso junto hahah) A Menina Que Não Sabia Ler é uma ótima pedida! 
Imagem - divulgação 
O livro tem uma continuação, já publicado aqui no Brasil sob o título “A menina que não sabia ler – volume II”. Uma curiosidade é que o título original do primeiro volume da trama é Florence & Giles, somente o segundo que se chama A menina que não sabia ler, mas a Leya optou pelo mesmo título (tenho que dizer que a escolha foi sábia, são sei se o título original me chamaria tanto a atenção quanto esse rsrs).

Até a próxima!

Beeijos,


Rai.
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