Hoje é celebrado o Dia do Cinema Brasileiro. Essa data foi escolhida porque remete àquele que teria sido o primeiro dia em que foram feitas imagens a partir da tecnologia do cinematógrafo no Brasil, isto é: o dia 19 de junho de 1898. Tais imagens foram gravadas a bordo do navio Brésil, que havia saído de Boudeaux, na França, onde o italiano Afonso Segreto tinha acabado de fazer um curso sobre a operação do cinematógrafo e, de lá, acabou trazendo um dos equipamentos para o Brasil. As imagens capturaram o cenário da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Leia mais >>>
Sei que nem todos gostam do cinema nacional, já me falaram isso e não foi apenas uma pessoa. Confesso que eu também não era muito fã, até que eu comecei a assistir os filmes certos. Por isso neste dia tão especial, vou indicar alguns filmes que eu particularmente gosto e que não são aquelas comédias batidas que estamos acostumados a ver. Pra começar, sim uma comédia, um dos melhores filmes do cinema brasileiro pra mim, sou completamente apaixonada por ele. Inclusive, pra quem já assistiu vai saber que o título é uma referência a ele.
Como eu já disse, um dos meus filmes nacionais favoritos, assisto inúmeras vezes e simplesmente não consigo enjoar. Além de engraçado, acho muito original.
Concorreu a categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2002.
Bem, essas são as minhas indicações de hoje, espero que gostem. Se já tiverem assistido algum deles ou todos, diz nos comentários o que mais gostou em cada um. Um ótimo domingo!
Imagens: Reprodução/Divulgação
Fonte - Dia do cinema brasileiro: Brasil Escola
Sei que nem todos gostam do cinema nacional, já me falaram isso e não foi apenas uma pessoa. Confesso que eu também não era muito fã, até que eu comecei a assistir os filmes certos. Por isso neste dia tão especial, vou indicar alguns filmes que eu particularmente gosto e que não são aquelas comédias batidas que estamos acostumados a ver. Pra começar, sim uma comédia, um dos melhores filmes do cinema brasileiro pra mim, sou completamente apaixonada por ele. Inclusive, pra quem já assistiu vai saber que o título é uma referência a ele.
O Auto da Compadecida (Direção: Guel Arraes)
No vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois nordestinos sem eira nem beira, andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais arretado do mundo". A sessão é um sucesso, eles conseguem alguns trocados, mas a luta pela sobrevivência continua. João Grilo e Chicó preparam inúmeros planos para conseguir um pouco de dinheiro. Novos desafios vão surgindo, provocando mais confusões armadas pela esperteza de João Grilo, sempre em parceria com Chicó, mas a chegada da bela Rosinha , filha de Antonio Moraes, desperta a paixão de Chicó, e ciúmes do cabo Setenta. Os planos da dupla, que envolvem o casamento entre Chicó e Rosinha e a posse de uma porca de barro recheada de dinheiro, são interrompidos pela chegada do cangaceiro Severino e a morte de João Grilo. Todos os mortos reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por um Jesus negro e pelo diabo. O destino de cada um deles será decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida.
Como eu já disse, um dos meus filmes nacionais favoritos, assisto inúmeras vezes e simplesmente não consigo enjoar. Além de engraçado, acho muito original.
Pra quem não sabe, o filme é baseado na peça teatral "Auto da Compadecida" de 1955 de Ariano Suassuna, com elementos de O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, ambas do mesmo autor, e influências do clássico de Giovanni Boccaccio, Decameron.
Abril Despedaçado (Direção: Walter Salles)
O filme conta a história de duas famílias rivais, cujos membros juram vingança e travam duelos que se perpetuam ao longo de gerações. Tonho (Rodrigo Santoro), filho do meio da família Breves, é impelido pelo pai (José Dumont) a vingar a morte do seu irmão mais velho, vítima de uma luta ancestral entre famílias pela posse da terra. Se cumprir sua missão, Tonho sabe que sua vida ficará partida em dois: os 20 anos que ele já viveu e o pouco tempo que lhe resta para viver. Ele será, então, perseguido por um membro da família rival, como dita o código da vingança da região. Angustiado pela perspectiva da morte e instigado por seu irmão menor, Pacu (Ravi Ramos Lacerda), Tonho começa a questionar a lógica da violência e da tradição.
Quando assisti, não sabia nada sobre o enredo, não sabia o que esperar e a medida que eu ia assistindo eu pensava "Que filme louco é esse?", mas na verdade não é o filme que é louco, são os costumes mostrados nele. Coisa que com certeza existiu. O filme é ótimo, bem interessante e você fica naquela curiosidade para saber como vai acabar essa rixa. Fiquei impressionada com a atuação do Santoro, ele está irreconhecível. O Ravi que faz o Pacu, o narrador da história, também está muito bem, para quem nunca tinha atuado antes.
Quando assisti, não sabia nada sobre o enredo, não sabia o que esperar e a medida que eu ia assistindo eu pensava "Que filme louco é esse?", mas na verdade não é o filme que é louco, são os costumes mostrados nele. Coisa que com certeza existiu. O filme é ótimo, bem interessante e você fica naquela curiosidade para saber como vai acabar essa rixa. Fiquei impressionada com a atuação do Santoro, ele está irreconhecível. O Ravi que faz o Pacu, o narrador da história, também está muito bem, para quem nunca tinha atuado antes.
Concorreu a categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2002.
Xingu (Direção: Cao Hamburger)
Os irmãos Orlando (Felipe Camargo), Cláudio (João Miguel) e Leonardo Villas-Bôas (Caio Blat) resolvem trocar o conforto da vida na cidade grande pela aventura de viver nas matas. Para isso, resolvem se alistar na expedição Roncador-Xingu, e participar do programa de expansão na região do Brasil central, incentivado pelo governo. Com enorme poder de persuasão e afinidade com os habitantes da floresta, os três se tornam referência nas relações com os povos indígenas, vivenciando incríveis experiências, entre elas a eterna conquista do Parque Nacional do Xingu.
Filme baseado em fatos.
Acredito que muita gente não saiba da existência desse Parque, eu posso ter ouvido falar antes, mas pra falar a verdade eu só tomei conhecimento dele mesmo, depois que assisti o filme.
Gostei demais desse filme, o tema abordado, a história dos irmãos... Faz parte da história do nosso país, do povo indígena e a injustiça com a qual eles foram tratados, mas graças aos Villas-Bôas uma parte desse povo foi salva.
Acredito que muita gente não saiba da existência desse Parque, eu posso ter ouvido falar antes, mas pra falar a verdade eu só tomei conhecimento dele mesmo, depois que assisti o filme.
Gostei demais desse filme, o tema abordado, a história dos irmãos... Faz parte da história do nosso país, do povo indígena e a injustiça com a qual eles foram tratados, mas graças aos Villas-Bôas uma parte desse povo foi salva.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (Direção: Daniel Ribeiro)
Leonardo é um adolescente cego que, como qualquer adolescente, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio. Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo.
Primeiro saiu o curta, depois fizeram um longa. Eu desconhecia ambos, até que então decidi assistir e ver o porque de tanto falatório sobre ele. Me arrependi de não ter assistido antes, mas antes tarde do que nunca. Assisti primeiro o curta e na mesma hora que terminei fui atrás do filme. O que dizer desse enredo? Maravilhoso! É quase um tapa na cara da sociedade de mente fechada. Me diz aí, se a pessoa se torna gay porque vê um casal gay se beijando/acariciando, como pode um menino cego ser gay? Reflitam!
Sobre a trilha sonora, uma das coisas que mais amei no filme, ÓTIMA! O filme é todo bom, do contrario não estava aqui falando dele quando há tantos outros filmes que eu poderia escolher.
Sobre a trilha sonora, uma das coisas que mais amei no filme, ÓTIMA! O filme é todo bom, do contrario não estava aqui falando dele quando há tantos outros filmes que eu poderia escolher.
Minha Amada Morta (Direção: Aly Muritiba)
Após a morte de sua esposa, o fotógrafo Fernando (Fernando Alves Pinto) torna-se um homem calado e introspectivo. Ele vive cercado de objetos pessoais da falecida até descobrir, em uma fita VHS, uma surpresa que coloca em dúvida o amor da esposa por ele. A partir de então Fernando decide investigar a verdade por trás destas imagens, desenvolvendo uma obsessão que consome seus dias e sua rotina.
Não vou mentir, primeiro quis assistir pelo Fernando Alves Pinto, meio que comecei a ficar fã dele depois que vi 2 Coelhos, ele é um ótimo ator! Mas a história também acabou me chamando atenção, e posso dizer que é UM dos melhores thrillers do cinema brasileiro que eu já assisti. Quem não prestar atenção e não procurar entender o personagem vai achar o filme parado, não é. Tem boas cenas de tensão, horas que você pensa "F***u!", não sabe bem o que o personagem vai fazer, o que ele ta pensando. Enfim, pra quem gosta do gênero, é uma boa opção.
Ganhou, no sábado (11), quatro troféus no 39º Festival Guarnicê de Cinema, com os prêmios de melhor filme, melhor ator (Fernando Alves Pinto), melhor atriz (Mayana Neiva) e melhor direção de fotografia (Pablo Baião).
Ganhou, no sábado (11), quatro troféus no 39º Festival Guarnicê de Cinema, com os prêmios de melhor filme, melhor ator (Fernando Alves Pinto), melhor atriz (Mayana Neiva) e melhor direção de fotografia (Pablo Baião).
Pra quem não lembra, o Fernando Alves fez a série Um menino muito maluquinho, que era exibida na TV Cultura, ele fazia o Maluquinho adulto :)
Eu não sou nenhuma expert, mas como eu mencionei lá em cima, são filmes que eu gosto e acho interessante. Claro que tem outras opções muito boas também. Esses daí são só pra deixar vocês um pouquinho mais curiosos, caso não tenha o hábito de assistir filme nacional. Precisamos valorizar o que é nosso, não por questão de patriotismo, mas porque os cineastas daqui também sabem ser criativos, só precisam de um melhor incentivo, mas vai melhorando aos poucos.
Bem, essas são as minhas indicações de hoje, espero que gostem. Se já tiverem assistido algum deles ou todos, diz nos comentários o que mais gostou em cada um. Um ótimo domingo!
Imagens: Reprodução/Divulgação
Fonte - Dia do cinema brasileiro: Brasil Escola
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