Criada
pelo roteirista e produtor, contista e escritor, Nic Pizzolatto, True Dectetive
é uma série de drama policial produzida pelo canal americano HBO. Com duas
temporadas lançadas, e uma tão esperada e implorada terceira, a antologia já
possuí uma legião de fãs, inclua-me aqui.
A
obra já contou, no seu primeiro ano de exibição, com os currículos impecáveis de Matthew McConaughey (Interestelar e Clube de Compras Dallas), protagonizando um
personagem pessimista e extremamente inteligente, Rust Cohle; e com o de Woody
Harrelson (Na Trilha do Sol e Jogos Vorazes), interpretando um policial
perfeito aos olhos da sociedade, porém, machista e mulherengo, ansioso e
estressado quase todo tempo, Martin Hart.
A temporada inicial, de 8 episódios,
tem uma diferenciada de estrutura. Tem diversas linhas temporais que colidem
nos 3 últimos capítulos, todavia que sempre estão trazendo pontos comuns entre
si.
Traz referências do gênero pulp
fiction, especialmente no título, advindo de uma revista de nome análogo a
série; também ao clássico maldito de Robert W. Chambers, o livro “O Rei de
Amarelo”; visualmente falando, ao filme Se7en (1995) principalmente, repetindo
de forma quase igual diversas cenas da obra de David Fincher (Clube da Luta e
Garota Exemplar), e a outros clássicos do cinema como “O Silêncio dos
Inocentes” e “O Massacre da Serra Elétrica 2”, no mesmo sentido. Veja esse
vídeo e conheça alguns outros easter-eggs. Ademais,
outras referências ocultistas e do gênero drama policial.
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Ainda há a segunda
temporada, tão boa quanto as séries antes citadas, e quase iguala-se a
primeira. Conta com Vince Vaughn (Jurassic Park 2 e o remake de Psicose) apesar
de não possuir Matthew McConaughey e Woody Harrelson no cast.
A citada envolve a
negociação da máfia com o governo, policiais corruptos abusando do poder, e
ainda questões como estrupo, alcoolismo e assassinato. E é bem menos
psicodélica do que a primeira, e também mais povoadas de cenas de ação e
tiroteios, substituindo discussões existenciais e de virtudes humanas entre os
detetives Rust Cohle e Martin Hart, enquanto suas vidas se entrelaçam numa
perseguição a um misterioso serial killer. Nesse sentido sendo bem mais
policial, e bem menos drama.
Na crítica
especializada, composta de 41 avaliações de profissionais do audiovisual,
alcançou 87% de aprovação (isso é número muito expressivo, eu acho). Em sites
de avaliação com público, como IMDB, figura com média de 9,1 e 9,2 e se aproxima
muito de médias de Stranger Things e Game of Thrones.
Para concluir, afirmo
minha aprovação indiscutível a série, que me levou a ler o livro do roteirista
dela, Nic Pizzolatto. Galveston foi publicado pela editora Intrínseca, falarei
um pouco mais dele outro dia. Essa é a indicação da semana, espero que gostem e
se já conhecem, comentem aí embaixo o que acham da série.
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