Foto: Reprodução | +ParisFilmes | +Lionsgate Movies
Para o jovem diretor e roteirista de 31 anos, Damien Chazelle que concorreu ao Oscar com o excelente ''Whiplash'' em 2015 e mostra mais um vez seu interesse em se arriscar por obras impactantes e com roteiros voltados a temática de sonhos. frustrações e superação embalados pelo clássico jazz. Se no primeiro plano sequência do filme já somos impressionados pelo dinamismo e personalidade do diretor que se inspira em musicais dos anos 40 e 50 e é de tirar o fôlego por uma cena que invade um congestionamento a caminho de Los Angeles, a ''cidade dos sonhos'' dos jovens aspirantes artistas que buscam sair do anonimato e apresentar o seu talento e isso é só o começo.
Na trama, Mia (Emma Stone) é uma barista que trabalha nos estúdios de gravação da Warner Bros. e sonha ser uma grande atriz de renome, mas seu sonho é sempre frustado pelas inúmeras tentativas de conseguir um papel importante. Sebastian (Ryan Gosling) é o excelente e fracassado pianista de jazz que sonha em abrir seu próprio clube de jazz. Ambientado em Los Angeles nos dias atuais, o casal romântico acaba tendo encontros casuais em diferentes estações do ano. Quando o relacionamento dos amantes se estabelece o que entra em jogo é a compreensão da atual vida de casal com o reflexo do tamanho do sonho e consequências que terá um na vida do outro.
Se o clima do filme hostilizado na mágica e colorida Los Angels, dividida entre o amor ao cinema e ao frescor do jazz que obteve popularidade entre a década de 20 e 60 e traz a Emma Stone em sua melhor performance digna do prêmio do globo de ouro entregue esse ano e o mesmo ao Ryan Gosling cheio de carisma, atitude e romantismo. Há uma química forte e notória entre os atores em cena, por mais que os dois arrisquem em cantar afinados e dançar e sapatear primorosamente, dificilmente impressionaram o quanto Ginger Rogers e Fred Astarie foram em musicais primordiais no qual Hollywood já produziu.
Além de tudo isso, o filme reforça na qualidade artística, em uma charmosa fotografia e os simpáticos tons em cores primárias que se sobrepõem a um tom mais azulado no qual a atmosfera do passado de Hollywood e do jazz estão sempre presentes nas cenas, seja por ilustrações registradas nos muros, outdoors, cartazes e quadros estampados nas paredes. Por mais que seja um musical, sentimos a falta de mais músicas originais ao longo do filme, porém as composições de Justin Hurwitz que se apresentam são tão espetaculares a exemplo de ''Another Day of Sun'', ''City of Stars'' e ''Someone In The Crowd''.
A grande aposta de La La Land (Cantando Estações - no Brasil) é mais do que simplesmente impressionar o público é simplesmente cativa-lo. Chazelle respeita isso ao longo da trama e de seu roteiro que foge dos repetitivos clichês do gênero e surpreende pelo talento do jovem diretor que vai ficar marcado na história por se arriscar demais assim como os personagens de seus filmes.
Direção: Damien Chazelle
Roteiro: Damien Chazelle
Elenco: Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend, Rosemarie DeWitt e J.K. Simmons.
Música: Justin Hurwitz
Distribuição: Summit Entertainment
Minha Avaliação: | 4,0 | Muito Bom
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''La La Land - Cantando Estações'' | Filme homenageia os antigos musicais de Hollywood e o clássico jazz.
Victor Luís | @_victo
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Simplesmente Perfeito! *-*
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