"Coração de mãe sempre cabe mais um"

Hoje comemora-se o dia das mães, mas pra mim dia das mães é todo dia. No entanto façamos desse dia ainda mais especial. Pensando nisso, escolhi 5 filmes que retratam vários tipos de mãe. Vai daquelas protetoras e amáveis, àquelas que não nasceram com instinto maternal. Ótimos filmes para assistir com a mamãe nesse feriado.




Volver (Espanha)
Direção: Pedro Almodóvar 


Raimunda (Penélope Cruz) é uma jovem mãe, trabalhadora e atraente, que tem um marido desempregado e uma filha adolescente. Como a família enfrenta problemas financeiros, Raimunda acumula vários empregos. Um dia sua irmã Sole liga para para lhe contar que sua tia Paula havia falecido. Raimunda adorava a tia, mas não pode comparecer ao enterro pois, pouco antes do telefonema da irmã, encontrou o marido morto na cozinha, com uma faca enterrada no peito. Sua filha confessa ter matado o pai, que estava bêbado e queria abusar dela sexualmente. A partir de então Raimunda busca meios de salvar a filha.

O filme vai, um pouco mais, além disso. Quem o assiste não nega que Raimunda é uma grande mãe, mesmo tendo motivos para não ser. Ela protege sua filha com unhas e dentes e tudo que faz é por ela. Claro que além de mãe, ela é filha, e o filme também retrata os conflitos que ela passou com sua mãe e grandes revelações. 
De antemão peço desculpas, mas não encontrei um trailer com legenda em português e esse foi o único com boa qualidade.

Trailer: Clique aqui


Minha mãe é uma peça (Brasil)
Direção: Andre Pellenz


Dona Hermínia (Paulo Gustavo) é uma mulher de meia idade, divorciada do marido (Herson Capri), que a trocou por uma mais jovem (Ingrid Guimarães). Hiperativa, ela não larga o pé de seus filhos Marcelina e Juliano (Mariana Xavier e Rodrigo Pandolfo), sem se dar conta que eles já estão bem grandinhos. Um dia, após descobrir que eles consideram ela uma chata, resolve sair de casa sem avisar para ninguém, deixando todos, de alguma forma, preocupados com o que teria acontecido. Mal sabem eles que a mãe foi visitar a querida tia Zélia (Sueli Franco) para desabafar com ela suas tristezas do presente e recordar os bons tempos do passado.

Eu precisava colocar esse gif, é uma das cenas mais engraçadas do filme. Acho que nunca ri tanto com um filme de comédia brasileiro na vida. Ele é simplesmente demais! O Paulo Gustavo incorporou a própria mãe pra fazer esse personagem. Louca, dramática, super protetora... Tudo que uma mãe tem direito hahaha, vale super a pena conferir.

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O quarto de Jack (Canadá, Irlanda)
Direção: Lenny Abrahamson


Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick (Sean Bridgers), que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade.

Ela tinha tudo para odiar seu filho, mas ela o amou e cuidou apesar dos pesares. Essa é um exemplo de mãe a ser seguido. Uma história tocante e bem realista, mais que recomendo esse filme. Estava super na torcida para que a Brie ganhasse o Oscar de Melhor atriz, super merecido!

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Feliz que minha mãe esteja viva (França)
Direção: Claude Miller, Nathan Miller


Quando adolescente, Julie (Sophie Cattani) abandonou seus dois filhos, um de quatro anos e o outro ainda bebê. Adotados por um casal, o irmão mais novo cresceu sem crises existenciais, mas Thomas (Vincent Rottiers) sempre quis conhecer suas origens. A raiva que o abandono causou nele começa a se manifestar na pré-adolescência. Aos 20 anos, Thomas toma coragem e fala com sua mãe biológica. Na tentativa de ocupar o hiato da relação entre os dois, força um envolvimento não convencional entre mãe e filho.

Um ótimo filme que fala da relação conflituosa entre mãe e filho, e também mostra que nem toda mulher nasce com instinto maternal.

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Mommy (Canadá)
Direção: Xavier Dolan

Canadá, 2015. Diane Després (Anne Dorval) é surpreendida com a notícia de que seu filho, Steve (Antoine-Olivier Pilon), foi expulso do reformatório onde vive por ter incendiado a cafeteria local e, com isso, provocado queimaduras de terceiro grau em um garoto. Os dois voltam a morar juntos, mas Diane enfrenta dificuldades devido à hiperatividade de Steve, que muitas vezes o torna agressivo. Os dois apenas conseguem encontrar um certo equilíbrio quando a vizinha Kyla (Suzanne Clément) entra na vida de ambos.

Outro filme que mostra uma relação conflituosa entre mãe e filho, mas não se pode duvidar do amor e carinho que ela tem pelo filho, mesmo ele não merecendo. 
Durante o filme somos agraciados com uma ÓTIMA trilha sonora e bem nostálgica, com direito a "Wonderwall" Oasis, "White Flag" Dido, "Blue (Da Ba Dee)" Eiffel 65, "Welcome To My Life" Simple Plan, "Vivo per lei" Andrea Bocelli e Giorgia Todrani e muito mais. Assisti esse filme por recomendação de um colega e o agradecerei eternamente por isso.

Trailer: Clique aqui


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Espero que tenham gostado das indicações. Caso tenha assistido algum dos filmes mencionados ou tenha se interessado por algum que não tenha visto, conta nos comentários ;) E se você é mãe e está lendo esse post, diz aí com qual mãe você mais se identificou. Um ótimo domingo e um feliz dia das mães a todas as mamães.


Imagens: Reprodução/Divulgação
Erica Olive
Erica Olive

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