Filhos do Éden

Castas: Malakins; Hashmalins; Elohins; Querubins; Serafins; Ofanins e Ishins

Olá pessoas! Então, quem vos fala é a Erica da coluna de Cinema, a Raíssa não pôde nos agraciar com uma de suas indicações hoje, pois está em semana de prova na faculdade (boas provas para ela!). Aproveitei essa oportunidade para falar de 3 dos meus livros favoritos de todos os tempos. Vamos lá?

Como deu pra ver, falarei da trilogia Filhos do Éden. Todos os livros foram publicados pela editora Verus, do Grupo Editorial Record. O autor é o carioca Eduardo Spohr, um cara super simpático que sempre responde seus fãs no twitter e é um dos autores mais criativos que já vi na vida! 

Fora Filhos do Éden ele também lançou A batalha do Apocalipse (paixão da minha vida), seu primeiro livro publicado, que é ambientada nesse mesmo universo, mas com a história totalmente voltada para o apocalipse e com personagens diferentes.

Assim como J.R.R Tolkien, C.S Lewis, George R. R. Martin, entre outros, ele criou um universo INCRÍVEL e super autentico! Que universo é esse? É o que veremos agora ;)

Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida

Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.

Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda vida humana na terra.

Ao lado de Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.

Acompanhamos do inicio ao fim Kaira, uma celestial que luta para recuperar a memória após anos vivendo na terra, Denyel, um querubim exilado, uma figura um tanto sombria e misteriosa, Urakin, um guerreiro destemido e leal, e Levih, um anjo simpático e muito amigável. Em paralelo, acompanhamos o drama de um personagem conhecido apenas como Primeiro Anjo, que foi punido por se recusar a tomar parte nas catástrofes antigas, e agora busca vingança.

Esse livro é incrível porque ele tem tudo que uma pessoa podia querer pra começar a ler. Tem muita aventura, muita ação, momentos engraçados com o Denyel e seu sarcasmo, tem até um romancezinho (bem de leve) entre a Kaira e o Denyel.

O livro é composto por 4 partes - Santa Helena, Na estrada, Amazônia e Athea - com 64 capítulos, tendo um total de 473 páginas.

Filhos do Éden: Anjos da Morte

Quando o século XX raiou, o tecido da realidade, a barreira mística que separa os mundos físico e espiritual, adensou-se. Os novos meios de transporte, as ferrovias e os barcos a vapor levaram o progresso aos cantos mais distantes do globo, pervertendo os nódulos mágicos, afastando os mortais da natureza divina, alargando as fronteiras entre o nosso mundo e as sete camadas do céu. 

Isolados no paraíso, incapazes agora de enxergar o planeta, os malakins, responsáveis por estudar os movimentos do cosmo, solicitaram a ajuda dos “exilados”, anjos pacíficos, que há anos atuavam na terra. Sua tarefa, a partir de agora, seria participar das guerras humanas, de todas as guerras, para anotar as façanhas militares, o comportamento das tropas, e depois relatá-las aos seus superiores alados.

Disfarçados de soldados comuns, esse grupo esteve presente desde as praias da Normandia aos campos de extermínio nazistas, das selvas da Indochina ao declínio da União Soviética. Embora muitos não desejassem matar, era isso o que lhes foi ordenado, e o que infelizmente acabaram fazendo.

Anjos da Morte se passa no mesmo universo do livro anterior, mas o cenário, agora, são as guerras modernas, as sociedades secretas, a bruxaria nazista, os experimentos psíquicos conduzidos pelos agentes da ex-União Soviética, a disputa das superpotências pela arma do juízo final.

Eu particularmente gosto mais do primeiro, mas esse segundo é ainda mais recheado, pois esse é uma mistura de ficção com fatos históricos, e quando você lê não consegue acreditar quão perfeito fica essa mistura. É nesse livro que descobrimos porque Denyel é tão sombrio e vulgar.

Kaira volta nesse segundo volume também, mas de um ângulo diferente na história, não posso falar porque senão vai ser spoiler do primeiro livro hahaha. Digamos que, a parte do Denyel é no passado lutando nas guerras e a parte da Kaira é no presente numa nova missão, uma missão pessoal. Tudo que eu posso dizer haha vai fazer mais sentido quando começarem a ler ;)

O livro é composto por 3 partes - Guerra total, Anos dourados, Temporada de caça - com 88 capítulos, tendo um total de 588 páginas.

Filhos do Éden: Paraíso Perdido

O enredo central gira em torno da caçada a Metatron, o Primeiro Anjo, chamado ainda de Rei dos Homens Sobre a Terra, o mais antigo e poderoso entre os anjos, que escapou de seu cárcere na Gehenna (Segundo Céu, o purgatório. Uma dimensão de escuridão e torturas, destinada a deter prisioneiros e almas em penitência) e que agora pretende retomar o controle do planeta, desafiando tanto as legiões do arcanjo Miguel quanto as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel.

O livro é dividido em três partes. A primeira parte se passa inteiramente em Asgard, a dimensão dos deuses nórdicos, onde Denyel acorda após ser sugado pelo rio Oceanus. Kaira, Urakin e Ismael vão ao seu encontro, para tentar resgatá-lo e regressar à Haled (maneira como os anjos se referem ao plano físico), através da legendária ponte Bifrost.

A segunda parte tem lugar nos dias anteriores ao dilúvio. Ablon (protagonista de A Batalha do Apocalipse) é ordenado a capturar Metatron e trazê-lo vivo aos Sete Céus. O segundo terço do livro destaca esse período, revelando um Ablon diferente daquele que conhecemos em “ABdA”, ainda fiel às forças do Paraíso.

Essas duas jornadas convergem na parte três, que finalmente explicará como Ablon, há 35 mil anos, conseguiu enclausurar Metatron, e como Kaira, Urakin e Denyel, no presente, farão para enfrentar o Rei dos Homens Sobre a Terra, um celeste muitíssimo mais forte que eles, invencível sob vários aspectos.

O livro é composto de 80 capítulos e um total de 560 paginas.

O reino de Asgard, com o palácio do Valhalla ao fundo. Arte exclusiva de Andrés Ramos.

Eu sou completamente fascinada por histórias de anjos, então pra mim os livros do Spohr são os melhores do gênero. Pra quem nunca leu, pode parecer tudo muito confuso, mas dá pra ter uma boa ideia do que aguarda nos livros. Se você, como eu, também gosta, leia e encha os olhos com uma narrativa inteligente e coerente, cheia de curiosidades e ideias diferentes.

Eu espero que goste da minha indicação e curta bastante o universo desses livros incríveis! E caso venha a ler a trilogia e ainda não conheça A Batalha do Apocalipse, já recomendo de antemão. Uma ótima semana! Próxima Segunda a Raíssa está de volta ;)


Fonte: Jovem Nerd