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Carly Rae Jepsen mostra mais uma vez como fazer um disco pop de qualidade sem se preocupar com o
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Para a canadense Carly Rae Jepsen, descoberta em 2007 pelo Canadian Idol, elaborar a música pop perfeita não é um desafio e sim uma conquista a cada disco que a jovem cantora lança. A versatilidade de mesclar músicas perfeitas para as pistas de dança e baladas românticas acrescentadas com o melhor referencial por toda a década de 1980 é o grande diferencial da Jepsen. Um ano após o lançamento do seu terceiro disco E•MO•TION (2015) aclamado pela crítica e injustiçado comercialmente no qual nenhum dos singles conseguiu quebrar o top 20 da Billboard e ao contrário do romantismo por trás do segundo disco Kiss (2012) que revelou um dos maiores hits de todos os tempos que é sem dúvidas Call Me Maybe um grande acerto radiofônico da cantora.
Carly
Rae havia expressado em uma entrevista em março na estação de rádio WMSC que
tinha um desejo de liberar algum material restante das sessões de gravação do
disco E-mo-tion e afirmou que estava pensando em um EP e que depois ganhou uma
versão de E-mo-tion B-side, no qual a equipe da cantora teve que trabalhar com um
limite rígido de 8 faixas.
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Nota do Ilustres: ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
E•MO•TION SIDE-B(604, School Boy/Interscope Records) é o segundo disco estendido (EP) da
cantora e compositora que foi anunciado no aniversário de um ano do disco
queridinho da crítica em 2015 o E-mo-tion. A cada faixa, todas ao estilo ‘‘synth
dos anos 80’’ uma sonoridade que lembra de forma exemplar, porém cheias de batidas eletrônicas que são complementos ideais
para a voz doce da Jepsen (que quem já viu ao vivo, sabe que é
surpreendentemente poderoso). Além disso, as faixas do disco são bem distribuídas quase todas lidam com mágoa e amor não correspondido sempre como tema de fundo de corações partidos e lições que aprendemos (ou não) de que a música pop pode sim dar respostas emocionais e sensoriais da nossa geração.
''First Time''
É
a faixa de abertura, que lembra muito bem outras faixas do disco Kiss, mas a
Jepsen canta aqui em uma linha devastadora, samples seguros e uma letra
otimista que simplesmente diz: - "Toda vez que meu coração se rompe / ela
se sente como a primeira vez".
''Higher''
A
faixa sim, tem cara de E-mo-tion, e isso reflete ao excelente sample que brinca
com synth oitentista e um refrão que explode e destaca-se ao longo da canção.
''The One''
A
faixa é uma baladinha com muita pegada synth e com uma abertura incrível, que simplesmente modula-se a cada estrofe, delicada e
deliciosa de ouvir inúmeras vezes.
''Fever''
Aliada
a faixa Higher, sem dúvidas, é uma faixa excelente que mostra claramente os
belos vocais da Jepsen e tem um refrão que ecoa aos perfeitos samples e batidas
e representa claramente o talento da cantora, não sei porque não foi eleita
para fazer parte da grade principal do disco ancora lançado em 2015.
''Body Language''
Faixa
dançante e com pegada, seguida por um coro incrível e é reflexo claro de uma
música pop bem escrita e bem produzida e é mais uma que poderia ser trilha
sonora de um filme juvenil dos anos 80.
''Cry''
Que
introdução é essa? É de arrepiar! A faixa é uma baladinha que emociona de
verdade, Jepsen deixa a emoção falar mais alto e transborda em uma das melhores
canções escrita por ela até agora, sem dúvidas a minha favorita do disco.
''Store''
Apesar
de soar um pouco repetitiva no início, a faixa se diferencia na última estrofe
e no excelente sample que justifica a letra que parece um pouco infantil e
sútil demais.
''Roses''
A
belíssima faixa não só expõe uma ótima composição como conquista apenas pela
batida e melodia, um ótima escolha para o encerramento do disco.
Ouça bem: Higher, Fever, Cry e
Roses
O
disco foi lançado no dia 26 de agosto de 2016 disponível para streaming no Spotify e Deezer e para comprar na iTunes Store, por enquanto apenas nos Estados Unidos.
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