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Foto: Divulgação | +Kings of Leon |
Durante
uma infância conturbada, os irmãos Caleb Followill (guitarra e vocal), Jared
Followill (baixo) e Nathan Followill (baterista) não tiveram muito acesso à
música.
Na adolescência, enquanto seu pai Leon Followill fazia parte deu uma associação religiosa como pastor foi que dedicaram à música e formaram uma banda da igreja e viajaram pelo sul dos Estados Unidos. Nathan e Caleb se mudaram para Nashville e conheceram o rock, após a demissão do seu pai da pregação e uma crise no casamento com a sua mãe em 1997. Em 1999, um primo deles Matthew Followill (guitarra) se mudou para Nashville e desde então foi formado o ‘‘Kings of Leon’’.
Na adolescência, enquanto seu pai Leon Followill fazia parte deu uma associação religiosa como pastor foi que dedicaram à música e formaram uma banda da igreja e viajaram pelo sul dos Estados Unidos. Nathan e Caleb se mudaram para Nashville e conheceram o rock, após a demissão do seu pai da pregação e uma crise no casamento com a sua mãe em 1997. Em 1999, um primo deles Matthew Followill (guitarra) se mudou para Nashville e desde então foi formado o ‘‘Kings of Leon’’.
O
primeiro disco de estúdio, Youth and Young Manhood (2003), alcançou
sucesso em todo o mundo e caiu no gosto dos ingleses. Canções como Red Morning Light, Happy Alone, California Waiting e Molly's Chambers são os destaques do
disco. Com
Aha
Shake Heartbreak (2004), segundo disco de estúdio, o grupo reafirmou a
sua presença no cenário internacional, vendendo mais de 500 mil cópias na
Inglaterra em apenas um ano e recebendo um disco duplo de platina no UK. Destaques
para as canções: King Of The Rodeo, Slow Night, So Long, TheBucket e Four Kicks.
O
mais esperado disco, Because of the Times (2007), apresentou
evolução da banda e maturidade, teve destaque ao atingir o 25 lugar nas paradas
americanas. Canções como Knocked Up, On Call e Arizona são os grandes
destaques do disco. Only by the Night (2008)
é o quarto disco do grupo, que foi lançado no Brasil, é o mais aclamado, bateu
recordes de vendas e conquistou, até então, o rigoroso público norte-americano,
com seu estilo rock sulista e influência britânica. Destaque para as faixas: Sex on Fire, Use Somebody (vencedora no Grammy Awards de melhor canção de rock e
melhor performance de rock), Crawl e Closer.
O
quinto disco de estúdio, Come Around
Sundown (2012), foi gravado em Nashville e em Nova Iorque. Foi a partir
deste disco que a banda começou sua principal turnê pela América do Norte e
depois na Europa. Principais faixas: Radioactive, Pyro e Birthday. Mechanical
Bull (2013) foi
planejado durante a turnê da banda em 2012. Destaque para as canções: Supersoaker, Wait for Me e Temple.
WALLS (RCA/2016), é o sétimo disco de estúdio da banda americana de rock Kings of Leon. O título do disco é uma abreviação de We Are Like Love Songs (Somos como canções de amor) sendo gravado em Los Angeles, em um estúdio próprio da banda onde foram gravados os primeiros discos. Segundo Caleb, o grupo precisava procurar inspiração para novas composições. O disco apresenta uma mudança de sonoridade. Após uma crise de baixas vendas do antecessor Mechanical Bull (2013), o grupo voltou atrás e pensou em estratégias para repensar o rumo da carreira e também chamar a atenção de seus fãs. Decidiram trocar o produtor, Angelo Petraglia pelo Markus Dravs responsável por repaginar o repertório de grupos como Mumfords & Sons, Florence & the Machine e do Arcade Fire.
🎧 ''Waste a Moment'' é a primeira faixa do disco onde a banda já mostra seu estilo único, que mescla rock, refrão pop e country. Mas esse refrão aqui, soa bem familiar com coisas que o U2 faz, mas isso não perde o foco que é a belíssima apresentação vocal do Caleb e os fills e solos de guitarra do Matthew Followill.
🎧 ''Reverend'' é a faixa que mostra claramente a transição de produção, apesar de sobressair elementos do rock, a canção apresenta elementos fortes do country, tem uma melodia envolvente e a letra homenageia o cantor country Blaze Foley que depois de viver uma vida tragica foi assassinado aos 39 anos.
🎧''Around the World'' é uma faixa dançante com uma melodia extremamente deliciosa de se ouvir, com riffs de guitarra estralados e uma linha de baixo sensacional do Jared Followill e na mão da produção do Markus Dravs que usa a técnica de progressão no refrão algo já visto anteriormente no disco Reflektor do Arcade Fire.
🎧 ''Find Me'' é a faixa de estilo pulsante, e é sem dúvidas a canção que mais representa a banda em todo o disco. Uma ótima música, que tem elementos precisos para um bom single exaltar nas rádios e em festivais. Com uso de sintetizadores e riffs super bem colocados a canção simboliza o poder do quarteto para hits radiofônicos e apresentações ao vivo poderosas, assim como em Sex on Fire.
🎧 ''Over'' é uma baladinha deliciosa de ser ouvir em que o Caleb se esforça para mostrar emoção nos vocais por se tratar de uma canção autobiográfica (um episodio envolvendo o Caleb e o seu vício por álcool) e a resposta vem conduzida em todo o refrão.
🎧 ''Muchacho'' é a faixa que se difere por apresentar elementos melódicos e simpáticos, porém é uma canção que dividirá opiniões aos ouvintes ora por seu estilo único de música mexicana e ora por sua suavidade, algo arriscado para um disco que busca uma superprodução e diferencial.
🎧 ''Conversation Piece'' é outra baladinha, mas essa apresenta-se mais convencional que as outras. Dravs dá a cara novamente a produção e coloca o seu teclado para funcionar e mescla com a melodia suave das guitarras e a delicadeza de uma linha de baixo que de forma graciosa vai lhe seduzindo.
🎧 ''Eyes on You'' é outra faixa dançante que funciona bem no disco, uma canção que te transporta para outros sucessos do grupo. É uma canção viciante e envolvente que tem um solo de guitarra mais trabalhado aqui e se não em toda a carreira da banda.
🎧 ''Wild'' é uma baladinha com elementos country bem simplória e um pouco envolvente, apesar de entregar-se a um refrão melódico que implora mais um pouco de atenção e sem falar da composição dos irmãos Followill que mostram mais versáteis do que nunca.
🎧 ''WALLS'' a faixa título do disco e acabou sendo a última. Uma balada acústica e intimista que tem a leveza de uma canção de amor e a percussão que lembra a batida de um coração. Uma canção grandiosa, bem ao estilo ''Coldplay'', que é essencial a paciência dos ouvintes por ser um single crescente que vai ganhando força até os minutos finais.
Nota-se que a banda se preocupa em se diferenciar e se abastece de canções que fogem um pouco da similaridade do excelente disco Only By the Night, mas trazendo a essência dos 3 primeiros discos. Em WALLS há uma necessidade pulsante do quarteto em se dar bem comercialmente seja pelo contrato com um novo produtor quanto por mudar seu conceito artístico. Essa renovação da banda com um disco mais curto e representativo é a forma mais concisa de estar de volta no mercado musical, sem nada de original, a famíia Followill mostra mais uma vez como produzir um disco atraente para os fãs. E eu fico muito feliz por esse retorno!
Ouça Bem: Reverend, Find Me, Eyes on You e Conversation Piece.
Para quem gosta de: The Killers, The National e Snow Patrol.
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Nota do Ilustres![]() ![]() ![]() ![]() ![]() 3,5 de 5 |
🎧 ''Waste a Moment'' é a primeira faixa do disco onde a banda já mostra seu estilo único, que mescla rock, refrão pop e country. Mas esse refrão aqui, soa bem familiar com coisas que o U2 faz, mas isso não perde o foco que é a belíssima apresentação vocal do Caleb e os fills e solos de guitarra do Matthew Followill.
🎧 ''Reverend'' é a faixa que mostra claramente a transição de produção, apesar de sobressair elementos do rock, a canção apresenta elementos fortes do country, tem uma melodia envolvente e a letra homenageia o cantor country Blaze Foley que depois de viver uma vida tragica foi assassinado aos 39 anos.
🎧''Around the World'' é uma faixa dançante com uma melodia extremamente deliciosa de se ouvir, com riffs de guitarra estralados e uma linha de baixo sensacional do Jared Followill e na mão da produção do Markus Dravs que usa a técnica de progressão no refrão algo já visto anteriormente no disco Reflektor do Arcade Fire.
🎧 ''Find Me'' é a faixa de estilo pulsante, e é sem dúvidas a canção que mais representa a banda em todo o disco. Uma ótima música, que tem elementos precisos para um bom single exaltar nas rádios e em festivais. Com uso de sintetizadores e riffs super bem colocados a canção simboliza o poder do quarteto para hits radiofônicos e apresentações ao vivo poderosas, assim como em Sex on Fire.
🎧 ''Over'' é uma baladinha deliciosa de ser ouvir em que o Caleb se esforça para mostrar emoção nos vocais por se tratar de uma canção autobiográfica (um episodio envolvendo o Caleb e o seu vício por álcool) e a resposta vem conduzida em todo o refrão.
🎧 ''Muchacho'' é a faixa que se difere por apresentar elementos melódicos e simpáticos, porém é uma canção que dividirá opiniões aos ouvintes ora por seu estilo único de música mexicana e ora por sua suavidade, algo arriscado para um disco que busca uma superprodução e diferencial.
🎧 ''Conversation Piece'' é outra baladinha, mas essa apresenta-se mais convencional que as outras. Dravs dá a cara novamente a produção e coloca o seu teclado para funcionar e mescla com a melodia suave das guitarras e a delicadeza de uma linha de baixo que de forma graciosa vai lhe seduzindo.
🎧 ''Eyes on You'' é outra faixa dançante que funciona bem no disco, uma canção que te transporta para outros sucessos do grupo. É uma canção viciante e envolvente que tem um solo de guitarra mais trabalhado aqui e se não em toda a carreira da banda.
🎧 ''Wild'' é uma baladinha com elementos country bem simplória e um pouco envolvente, apesar de entregar-se a um refrão melódico que implora mais um pouco de atenção e sem falar da composição dos irmãos Followill que mostram mais versáteis do que nunca.
🎧 ''WALLS'' a faixa título do disco e acabou sendo a última. Uma balada acústica e intimista que tem a leveza de uma canção de amor e a percussão que lembra a batida de um coração. Uma canção grandiosa, bem ao estilo ''Coldplay'', que é essencial a paciência dos ouvintes por ser um single crescente que vai ganhando força até os minutos finais.
Nota-se que a banda se preocupa em se diferenciar e se abastece de canções que fogem um pouco da similaridade do excelente disco Only By the Night, mas trazendo a essência dos 3 primeiros discos. Em WALLS há uma necessidade pulsante do quarteto em se dar bem comercialmente seja pelo contrato com um novo produtor quanto por mudar seu conceito artístico. Essa renovação da banda com um disco mais curto e representativo é a forma mais concisa de estar de volta no mercado musical, sem nada de original, a famíia Followill mostra mais uma vez como produzir um disco atraente para os fãs. E eu fico muito feliz por esse retorno!
Ouça Bem: Reverend, Find Me, Eyes on You e Conversation Piece.
Para quem gosta de: The Killers, The National e Snow Patrol.
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