Amizade, sonhos e aventuras!




Stalone (Ariel Goldenberg), Aninha (Rita Pook) e Márcio (Breno Viola) são três grandes amigos que decidem sair em uma aventura para realizar os maiores desejos.


O plano é simples, pegar “emprestado” o carro do jardineiro da instituição onde vivem e sair dirigindo, Stalone quer ver o mar de perto, Márcio quer aprender a voar de qualquer jeito e Aninha quer um casamento dos sonhos. Realmente tudo parece muito simples, se não fosse por um detalhe: os 3 jovens possuem Síndrome de Down.


O trio acaba vivendo mais aventuras do que planejaram e se tornam procurados pela polícia, como desaparecidos e depois como criminosos. A viagem iniciada em São Paulo, passa por cenários gaúchos e chega em território Argentino, no caminho os três conquistam a curiosidade e respeito das pessoas que encontram.





De acordo com Milani, Colegas é o tipo de filme que quanto menos você souber, melhor será a experiência em assistir. E ele tem certa razão, os amigos passam por tantas situações durante a viagem, cada lugar é uma surpresa. O filme conquistou prêmios em diferentes festivais de cinema dentro e fora do país. Entre os especialistas e público em geral as críticas são bastantes variadas, alguns afirmam que o filme é batido, com cenas previsíveis e algumas cansativas, outros consideram Colegas um filme necessário.


Outro ponto interessante é a longa lista de referências, o trio trabalha na videoteca da instituição e a inspiração do plano vem do clássico Thelma e Louise (1991). Durante todo o filme temo frases e situações que remetem a outros filmes. 

Ariel e Rita, casados na vida real, e Breno possuem uma química e interpretação incrível. O elenco também conta com os nomes de Lima Duarte, Juliana Didone, Leonardo Miggiorin e Marco Luque. Uma trilha sonora, composta com as músicas do grande Raul Seixas, parece se encaixar perfeitamente nas cenas, aumentando o sentido lúdico da trama.

Galvão e Barreto desenvolveram uma história leve e divertida, mostrando que alguns sonhos podem ser realizados com força de vontade e criatividade, independente de possíveis limitações. A síndrome não é mantida como foco da trama, o que dá maior liberdade para o trio principal, algumas situações que poderiam ser vividas por qualquer um, com uma linha de raciocínio facilmente encontrada em outras obras.


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