Considerando que os temas:
heróis, feminismo e empoderamento entraram em moda na mesma época, começaram a
pipocar seriados com mulheres “super poderosas” como Jessica Jones,
Supergirl, Black List, Agent Carter, Scandal e outras tantas. Esses seriados
fazem enorme sucesso, trazem mulheres fortes que trabalharam para organizações
especiais, salvam o mundo. Em comemoração ao especial do mês no blog dedicado
as mulheres, eu não vou falar de nenhuma delas...
-Como assim Carol? Não vai falar de mulher no especial da mulher?-
Vou sim, mas não dessas super poderosas que mencionei, resolvi falar de séries com mulheres “normais”, que também são poderosas, guerreiras e que de certa forma salvam o mundo de alguém (mesmo que seja o mundo delas), resolvem mistérios, se relacionam e ganham batalhas, um dia de cada vez.
- One Day at a Time (2017)
Uma das produções do Netflix,
desse ano, que eu mais curti até agora. Ela é uma espécie de remake para um série de 1975, com o mesmo
nome e base, a maior diferença é que na primeira versão a família retratada era
tipicamente americana. Em 2017 Gloria
Calderón e Mike Royce
nos apresentam Penélope Alvarez (Justina
Machado) e sua bela família.
Lupe retornou do serviço militar
e agora trabalha como enfermeira no consultório do Dr. Berkowitz (Stephen Tobolowsky). Em casa ela lida com
sua mãe Lydia (Rita Moreno),
uma orgulhosa cubana que gosta de manter as tradições, um casal de filhos
adolescentes, Elena (Isabella
Gomez ) a ativista e Alex (Marcel
Ruiz) o guapo. Além do vizinho nada discreto Schneider (Todd Grinnell).
Mãe solteira, filhos adolescentes,
crises profissionais, lembranças de guerra e uma mãe que não entende o motivo
dela ter deixado o marido militar com problemas alcoólicos, deixam a vida de
Penélope agitada e seus “poderes femininos” a todo vapor.
O drama chegou a lista do Netflix
com o nome de Amor e Casamento e eu nunca senti tanta raiva em um único
dorama... A bela e popular repórter Cha Gi-young (Park Si-Yeon)
está passando por uma crise existencial, pela cultura coreana ela já deveria
ser casada, mãe e deixado a carreira em segundo plano, porém Gi-young fez
exatamente o contrário. Até que ela começa a se relacionar com Park Tae-yeon (No Min-Woo), um herdeiro que tenta fugir da
família e seguir com seu amor pela culinária.
A repórter acaba engravidando e
após muita discussão, resolve casar com Tae-yeon, mas muda de ideia assim que
conhece a família do rapaz, que é extremamente patriarcal e tradicional. O pai (Lee Jung-Kil) dele exige que a futura “mãe
do neto” abandone a carreira e seu estilo de vida, se tornando submissa assim
como sua esposa.
Odiando toda essa ideia ela
desisti do casamento e decide que será uma mãe solteira, o que na Coréia é
praticamente um crime... Com sua melhor amiga (Jung Ae-Youn)
enfrentando uma crise conjugal, Gi-young se vê sozinha com o filho, convivendo
com a mãe que repudia a decisão que ela tomou e perdendo credibilidade
profissional. Felizmente ela pode contar com a ajuda de Jo Eun-cha (Bae Soo-Bin), a última pessoa que ela
imaginou que a apoiaria.
-Gracie & Frankie (2015)
Jane Fonda e Lily Tomlin
são sucesso garantido sempre, e isso foi novamente confirmado quando as duas se
uniram para estrelar esse projeto do Netflix. Dois casais que passaram décadas
juntos, dois maridos que sempre forma muito mais que amigos e duas (ex) esposas
que descobriram juntas que seus maridos eram gays e formavam um belo casal.
E foi assim que Gracie e Frankie
viram suas vidas mudar drasticamente, apesar de passar pelo mesmo momento, as
duas são completamente diferentes. Gracie (Jane Fonda), é uma empresaria elegante
e discreta, enquanto Frankie é uma artista plástica que segue a filosofia da “Nova
Era”.
As duas decidem enfrentar essa
nova realidade juntas e apreciar cada possibilidade que vier pela frente, sem
deixar os filhos de lado e até mesmo os ex maridos, que continuam fazendo parte
da vida das duas mulheres intensamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante!
Seu comentário será visualizado por todos.