Oláá,
tudo bem com vocês? O mundo de Harry Potter ficou ainda mais rico,
isso porque a autora da saga, J.K. Rowling, lançou na semana passada (entre 08 e
11/03) uma série de quatro contos no site Pottermore chamada “História da Magia
na América do Norte”, esses contos são um complemento à história contada em “Animais
Fantásticos e Onde Habitam”.
Fonte: Pottermore |
Uma
breve explicação para ninguém ficar perdido, “Animais Fantásticos e Onde
Habitam” é um livro que faz parte de um conjunto de obras paralelo às aventuras
de Harry e seus amigos, chamada “A Biblioteca de Hogwarts”, que traz livros
estudados pelos alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwars (que também
contém “Quadribol Através dos Séculos” e “Os Contos de Beedle, O Bardo”) e que
são citados nos livros do bruxo mais famoso da atualidade. Lembrando que “Animais
Fantásticos” ganhou uma adaptação para os cinemas estrelada pelo maravilhoso Ed
Redmayne, com lançamento previsto para 16 de novembro de 2016.
Ok,
agora voltando ao principal da coluna de hoje. Antes do lançamento oficial dos contos, foi
liberado um trailer incrível que levou os fãs à loucura (inclusive essa que vos fala hahaha), deixando todo mundo cheio de curiosidade pelo que estava por vir. Olha só!
No
primeiro conto, Rowling fala da América do Norte antes da chegada dos europeus,
relatando a existência de comunidades mágicas indígenas norte-americanas, as
lendas que circulavam entre esses povos e suas formas de fazer magia, animagos poderosos
e criadores de poções que atestavam alta complexidade dos seus feitos em produzir
magia sem varinha mágica, invenção européia.
O
segundo conto retrata acontecimentos a partir do século XVII, após as
emigrações de europeus nomagis (ou “não-maj” nomenclatura utilizada pelos povos
nativos para definir pessoas “não mágicas”, termo equivalente aos “trouxas” nos
livros de Harry Potter), muitos bruxos também vieram se fixar na América. Esses
bruxos enfrentaram muitas dificuldades para se estabelecer, pois, além de uma
terra sem muitos dos confortos que estavam acostumados a conviver na Europa, eles
também tiveram que lidar com uma comunidade muito fechada, com gente que, por
suas crenças religiosas, se tornaram muito intolerantes a qualquer sinal de
magia.
Porém,
a situação mais perigosa encontrada pelos bruxos que chegavam à America do
Norte foi a falta de um órgão que regulamentasse e organizasse as atividades
dos bruxos, como o Ministério da Magia, isso propiciou o surgimento de um grupo
de bruxos mercenários chamado Purgantes, que eram incrivelmente autoritários,
utilizando-se de métodos torturantes e cruéis, cheganto até a julgar não-majs
como bruxos (citando inclusive os famosos julgamentos das bruxas de Salém, em
1692-93). Foi criado então, em 1693, o Congresso Mágico dos Estados Unidos da
América – MACUSA, cuja primeira tarefa foi levar a julgamento os Purgantes que
traíram sua própria raça, os culpados de assassinato, tráfico de bruxos,
tortura, etc. foram executados por seus crimes.
Foto: Pottermore |
A
repercussão do caso foi tão grande que a presidente do MACUSA se viu forçada a dar
explicações à Confederação Internacional dos Bruxos em um inquérito político
sobre as graves quebras ao Estatuto Internacional de Sigilo. Daí a criação da
lei, que impôs uma severa segragação entre não-majs e bruxos, os quais foram
proibidos de casar-se, estabelecer amizades e até mesmo limitava a comunicação
a somente o necessário para a vida, o que tornou a comunidade bruxa norte-americana
ainda mais isolada.
No
quarto e último conto, fazemos um salto no tempo e vamos parar na década de
1920. Nessa época a comunidade bruxa norte-americana já estava acostumada a
conviver dentro dos limites da Lei Rappaport (retratada no conto anterior),
mesmo sem deixar de participar de acontecimentos históricos importantes como,
por exemplo, na Grande Guerra de 1914-1918, os bruxos viviam sob um grau de
sigilo bem maior que os europeus, como a necessidade de carregar uma “licença
de porte de varinha” (naquela epóca a Escola de Magia e Bruxaria de Ilvermorny,
com seus mais de duzentos anos de tradição, já era considerada uma das maiores
do mundo, educando bruxos talentosos e exímios no uso da varinha), nesse ponto
somos apresentados aos quatro grandes artesãos de varinhas norte-americanos,
Shikoba Wolfe, Johannes Jonker, Thiago Quintana e Violeta Beauvais.
Ilustrações: Pottermore - Edição: Estante da Rai |
Os
contos são breves, com relatos não muito detalhados mas que com a maestria de
sempre da talentosíssima J.K Rowling, enchem a cabeça dos leitores de
questionamentos quanto ao que mais a autora pode vir a escrever sobre esse
universo, sendo que há bem pouco tempo ela já havia falado sobre outras escolas
de bruxaria ao redor do mundo além da francesa Beauxbatons e da húngara
Durmstrang já conhecidas pelos leitores, foram apresentadas a japonesa
Mahoutokoro, a africana Uagadou, a brasileira Castelobruxo e a estadunidense
Ilvermorny; isso tudo para a felicidade de todos os fãs que, assim como eu,
acompanham esse universo tão rico de histórias incríveis.
A
coluna ficou um pouco maior do que eu esperava, mas eu precisava compartilhar
com vocês essa história e minha empolgação (se você chegou até aqui meu muito
obrigada hahahah). Espero que tenham gostado e até a proxima!
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