O Limiar

Oláá, tudo bem com vocês? Na coluna de hoje vou falar de uma das minhas melhores leituras do ano passado, a distopia fantástica O Limiar, de David Baldacci, consagrado autor americano de histórias de suspense, publicado pela Editora Gutenberg.

Foto: Estante da Rai

O Limiar nos conta a história da forte e determinada Veja Jane, uma adolescente que vive no vilarejo de Artemísia, de onde jamais saiu, bem, na verdade, ninguém nunca saiu de lá, pois, além disso não ser permitido a ninguém pelo Conselho que governa o local, o território é cercado por uma perigosa floresta e um pântano cheios de criaturas mortais.

Vega Jane trabalha como finalizadora, uma espécie de artesã, nas Chaminés, única fábrica do vilarejo, e vive para criar seu irmão mais novo, John, esperando que seus pais se recuperem de uma doença inexplicada e saiam do Centro de Cuidados, para que ela e John possam sair da pensão onde moram e voltem a viver na casa família, uma vida com poucas perspectivas.

Então, certo dia, Quentin Herms, amigo e mentor da Vega, segue após uma violenta perseguição, da qual ela foi testemunha, rumo ao misterioso pântano, deixando para trás uma série de pistas destinadas a garota, nossa protagonista começa a entender que aquele lugar e a vida que ela conheceu até então foram construídos sobre mentiras, capazes de fazer poderosos matarem para manter seus segredos, instigando-a a iniciar uma arriscada jornada para descobrir o que há além do limiar de Artemísia, sendo forçada a confrontar verdades sobre sua família e sobre ela mesma, contando apenas com seu único amigo, Daniel Delphia (meu pernsonagem preferido, diga-se de passagem), Vega é forçada a recorrer a uma força interior que nunca soube que tinha.

Olha aí o booktrailer, legendado em português:


Quando disse que O Limiar era uma “distopia fantástica”, eu não estava apenas elogiando o livro, a verdade é que o livro trás, além dos elementos clássicos de uma distopia (retratando uma sociedade que vive sob um regime autoritário, opressivamente controlada e que em algum momento mostra-se corruptível, caindo as cortinas que escondem o que há por trás das normas criadas para o “bem comum”), referências bem fortes à literatura de fantasia e a obras famosas do gênero, a exemplo de O Hobbit e Harry Potter.

Essa leitura começou um pouco lenta para mim, isso porque somos levados nos dois primeiros capítulos a um mundo novo, com terminologias novas, criaturas diferentes, o cenário e o enredo, basicamente tudo estava mexendo com minha cabeça (ainda bem que a editora pôs um glossário no livro, o que me ajudou bastante). Mas, uma vez que me acostumei com todas essas novidades, sua narrativa bem desenvolvida e descrições bastante vívidas das pessoas e ambientes, tornaram o livro irresistível, cheio de cenas de tirar o fôlego. Me peguei em vários momentos com os olhos grudados no livro, impressionada com as reviravoltas imprevisíveis que surgiram na história. 

O livro termina num ótimo momento, com muitas perguntas não respondidas que me deixaram ávida pelo que vem por aí na continuação – intitulada The Keeper, A Guardiã, em tradução livre – já lançada no exterior o que tá me fazendo roer as unhas enquanto a Editora Gutenberg não lançar (não demorem muito, pelo amor de Deus! Hahahah).

Foto: DavidBaldacci.com

E por fim, mas não menos importante, a história teve os direitos adquiridos pela Universal Studios para ganhar uma adaptação nos cinemas! OMG! Mais um motivo pra ler, hein?

Espero que tenham gostado da coluna e que vocês, assim como, eu leiam e adorem a obra que indiquei hoje! Deixa aí um comentário falando o que achou ;)

Até a próxima!
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