Em 2011 a cantora e compositora
Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa. Mesmo com a causa oficialmente declarada, a morte e principalmente a vida de Amy é rodeada de
dúvidas, alguns fãs ainda procuram um alvo certo para culpar pela autodestruição
da britânica.
Amy era criativa, talentosa,
divertida e intensa. Desde o começo de sua carreira todos diziam que ela
possuía um dom e um potencial raramente visto, principalmente para o jazz, que
é o estilo mais marcante em sua carreira. O diretor Asif Kapadia, reuniu
imagens inéditas de Amy em diversos momentos, vídeos caseiros, bastidores de
gravação, premiações, tudo para compor uma linha com a trajetória da cantora,
desde seu primeiro momento em um estúdio profissional até o dia em que o mundo
a perdeu.
Ao longo do documentário fica
claro que Amy não sonhava com toda a fama e tudo o que ela traz. Queria apenas
cantar e fazer músicas, os depoimentos de suas duas melhores amigas são
marcantes, pois podemos perceber as mudanças no comportamento dela. Muitos
dizem que o principal culpado foi Blake, o ex-marido, durante o documentário
fica muito claro a forte influência que ele tinha sobre ela. O aumento do uso e
a introdução de drogas mais pesadas na vida de Amy estão ligados com a presença dele. Asif também nos mostra a influência do pai da cantora, Mitchell é outro alvo
da culpa dada pelos fãs, a decisão dele de não permitir que a cantora fosse para
o tratamento de reabilitação logo no inicio dos problemas, pode ter sido o
ponto inicial para várias das situações futuras.
O documentário já seria polêmico
pelo simples fato de retratar momentos da vida conturbada de Amy Winehouse,
porém as principais críticas vieram da família da cantora. No início do projeto
eles estavam empolgados e deram total acesso a equipe, mas em certo ponto as
coisas mudaram, Mitchell declarou ódio ao diretor do documentário alegando que
ele editou de forma errada as imagens, que construiu uma linha confusa dos
acontecimentos e indiretamente culpa as pessoas erradas pelo que aconteceu com
Amy, ele afirma que Asif não mostrou todos os lados da personalidade de Amy e
não procurou ninguém que esteve próximo a ela nos seus últimos três anos.
Mesmo com todos os problemas
“Amy” foi o vencedor do Oscar 2016, como melhor documentário. É uma boa opção
para quem quer conhecer e entender mais sobre a vida dessa grande artista,
mesmo com todas as criticas feitas pelo pai dela, e para os fãs é uma grande
oportunidade de ver cenas inéditas e depoimentos tocantes sobre Amy Winehouse.
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