E chega ao fim minha participação
nesse Especial Harry Potter, dessa vez eu trago um título que é um dos meus
favoritos como livro e também na versão filme. É definitivamente o livro que eu
mais chorei, seja por causa de um bicho papão idiota ou por perder um dos meus personagens
mais queridos.
AVISO:
SPOILER! MUITOS!
-Harry Potter e a Ordem da Fênix, filme e livro-
Vou começar com algo que tem apenas
nos livros e eu acho um toque brilhante de JK, Válter errando o nome dos dementadores.
Dementis, dementoídes, demembrados, é hilário, e também muito interessante
porque deixa mais clara a linha que separa os dois mundos. O fato de Válter não
conhecer o mundo bruxo faz com que ele seja “imune” a palavra dementador,
porque ele não faz a menor ideia do que eles são e representam, o que não
acontece com Petúnia. Ela pode não aceitar ou entender, mas conhece o
suficiente para reagir e ter certo respeito por alguns elementos, ela sabe dos
dementadores e sabe do que Voldemort é capaz, mesmo não admitindo uma real
preocupação, ela sabe o que poderia acontecer se ela deixasse o marido expulsar
o garoto de casa.
No filme, todo esse início é
muito curto, nem temos muito de Duda dando uma de Malfoy e ameaçando contar
tudo para o pai. A sra. Figg só aparece direito no julgamento, e ela é uma
personagem tão bacana, ri muito com ela ameaçando e batendo no Dunga por ter deixado o posto de vigilância, ela percebe logo de cara que Harry não é lá esse
ser tão inteligente como a maioria diz...
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Eu preciso falar do casal
Weasley, os momentos de Molly são totalmente perdidos no filme, a discussão com
Sirius sobre o que Harry precisa ou não saber, as brigas com os filhos,
especialmente com os gêmeos aparatando o tempo todo e usando magia
descontroladamente. E Arthur, sempre
achei legal o fascínio dele pelos artigos trouxas, é o outro lado da linha que
separa os mundos, pra ele é tudo tão novo, tão incrível, dá um olhar diferente
as coisas que vemos no dia a dia.
Outros elementos perdidos ou
adaptados que eu sinto falta no filme são as cenas do Gui e o começo do
relacionamento dele com Fleur, alguns momentos dos gêmeos, Hermione com seus discursos sobre a
F.A.L.E e sua preocupação não correspondida por Monstro. Por falar em elfos domésticos,
deixa eu falar da Winky, ela é tão fofa e ao mesmo tempo tão cabeça dura, com
esse amor descontrolado dela pelo Dobby, quem iria dizer que shippar um casal
de elfos domésticos seria tão legal e frustrante? Também temos um item
super bacana, a foto dos membros
originais da Ordem da Fênix, no filme a foto é entregue para Harry como um
presente, mas na verdade ela foi apresentada ao garoto por Moody, que explica
quem é quem e o destino de cada um.
Indo direto para Hogwarts, temos
minha doce Luna e os Testrálios, criaturas fascinantes. A novidade esse ano é
Ronald, monitor e goleiro. Eu gosto de Rony jogando, claro que ele não tem um
dos melhores começos, mas é uma questão de confiança.
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Em determinado momento todos vão
para o Hospital St. Mungus ver Arthur e acabam encontrando Neville que estava
visitando seus pais, no filme essa cena é feita na sala precisa, durante uma
conversa entre Harry e Neville olhando para o espelho de Ojesed. Noa tem muito
logica, considerando que Harry era o única que já tinha conhecimento do que
acontecera aos Longbottom. Eu sempre gostei muito do Neville e a história dos
pais dele é impressionante, o sacrifício que eles e outros fizeram em nome da família,
dos amigos e para defender a liberdade que Voldemort queria destruir é realmente
incrível parece com um período da história do Brasil que tem uns e outros
querendo de volta, mas deixa quieto.
Voltando ao castelo, tem um
momento muito legal no livro, Harry Sirius e Lupin estão conversando através da
lareira e Harry questiona os dois sobre o comportamento de seu pai, que viu através
das memórias de Snape. Eles tentam justificar que era jovens mas o fato é que
eram bem idiotas mesmo, Tiago era um babaca, nem mesmo Lily se interessou até ele cair na real, um pouco.
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Também temos uma importante
revelação de Hagrid no final, o irmão gigante Grope. Ele é um bebê enorme, é
fofo e atrapalhado como qualquer bebê, que chora, faz birra e fica assustado. Ao
contrario dos meninos que estão aterrorizados, Hermione percebe esse aspecto
infantil no Grope e lida com ele como se deve lidar com algumas crianças birrentas,
de maneira firme, porém carinhosa.
Bom, daí pro fim do livro não tem
mais nenhum momento que eu possa chamar de favorito, talvez Giny destruindo a
sala das profecias. Como eu disse, é o livro que mais me fez chorar...
E é isso, encerro aqui meus
favoritos da saga Harry Potter, deixei alguns momentos de fora, mas acho que
consegui dividir boa parte deles com vocês. Eu conheci os livros
quando estava na escola, eles foram, e ainda são, uma parte muito importante da
minha vida, os filmes também, mas livro é livro né? Se você só conhece o
universo bruxo da JK pelos filmes, não perca mais tempo e corra para ler os
livros, é uma experiência realmente mágica.
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