Será que o horror permanece estritamente sensorial quando deveria ser
palpável? Talvez não, essa engrenada não é de agora, a exemplo de filmes como Um
Clarão nas Trevas (1967), Terror Cego (1971), O Olho do Mal (2008), Um Lugar
Silencioso (2017) entre outros. Os prazeres complexos do gênero e derivados desses
filmes refletem completamente sua premissa: você já viu isso muitas vezes
antes, o que não significa que você se importará em vê-los novamente.
É o que notamos no novo fenômeno da Netflix e também da internet, Bird Box – que chegou no catálogo da plataforma no dia 21 de Dezembro - onde de fato os sobreviventes devem restringir seus próprios sentidos, o que pode ser ainda mais difícil em inúmeras situações que nesse caso especifico concentra-se nos relacionamentos interpessoais que se formam enquanto os sobreviventes tentam estabelecer amizades e lidar com animosidades em um mundo de suprimentos cada vez menores e de incertezas. Mas voltando ao horror, ou o que esperamos dele: criaturas horripilantes? Sustos e mais sustos? Clímax e mais clímax? Não, não espere isso no filme.
O forte da diretora dinamarquesa Susanne Bier (Em um Mundo Melhor) é o drama humano, não o suspense aterrador que consequentemente a faz deslizar em algo tão genérico. Mas, o estrelato está por conta da Sandra Bullock, sim, a produtora do longa transforma-se convincentemente em uma sobrevivente e esculpe um espaço para si no cânone pós-apocalíptico. Ela se juntou ao grupo de atores: Trevante Rhodes, Sarah Paulson, John Malkovich, Jacki Weaver e Lil Rel Howery; apesar de todos contribuírem para o ambiente duro de suas próprias maneiras, Rhodes é o que mais impressiona. O carisma físico que ele trouxe para "Moonlight" está em plena exibição aqui, atuando como o tipo de força estabilizadora que as narrativas exigem.
É o que notamos no novo fenômeno da Netflix e também da internet, Bird Box – que chegou no catálogo da plataforma no dia 21 de Dezembro - onde de fato os sobreviventes devem restringir seus próprios sentidos, o que pode ser ainda mais difícil em inúmeras situações que nesse caso especifico concentra-se nos relacionamentos interpessoais que se formam enquanto os sobreviventes tentam estabelecer amizades e lidar com animosidades em um mundo de suprimentos cada vez menores e de incertezas. Mas voltando ao horror, ou o que esperamos dele: criaturas horripilantes? Sustos e mais sustos? Clímax e mais clímax? Não, não espere isso no filme.
O forte da diretora dinamarquesa Susanne Bier (Em um Mundo Melhor) é o drama humano, não o suspense aterrador que consequentemente a faz deslizar em algo tão genérico. Mas, o estrelato está por conta da Sandra Bullock, sim, a produtora do longa transforma-se convincentemente em uma sobrevivente e esculpe um espaço para si no cânone pós-apocalíptico. Ela se juntou ao grupo de atores: Trevante Rhodes, Sarah Paulson, John Malkovich, Jacki Weaver e Lil Rel Howery; apesar de todos contribuírem para o ambiente duro de suas próprias maneiras, Rhodes é o que mais impressiona. O carisma físico que ele trouxe para "Moonlight" está em plena exibição aqui, atuando como o tipo de força estabilizadora que as narrativas exigem.
Em suma, Bird Box, é desiquilibrado e sem clímax a altura de um bom
suspense/horror. E em última analise é o filme certo para o marketing poderoso da
Netflix, que faz de seus piores filmes um fenômeno mundial!
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