Oláá, tudo bem com vocês? Quem me conhece sabe que eu adoro romances de época e outra
coisa que eu gosto muito é da história das Grandes Guerras (e de histórias
ambientadas nelas). O livro que eu vou indicar hoje reúne esses dois elementos.
*_* Querida Sue, romance de estréia da escritora americana Jessica Brockmole,
foi publicado pela Editora Arqueiro.
Foto Estante da Rai |
Querida Sue nos conta através de cartas a história de
Elspeth Dunn, uma poetisa escocesa que nunca viu o mundo além da remota Ilha de
Skye onde vive. Em um dia de março de 1912, que tinha tudo para ser exatamente
como todos os outros ela recebe a primeira carta de um fã, David Graham, um
jovem estudante universitário americano.
Encantada com o fato de alguém de um lugar tão distante ter
lido um de seus livros e, ainda mais, ter lhe escrito (!), Elspeth responde a
carta e eles dão início a uma troca de correspondências, compartilhando seu
gosto por literatura, seus sonhos e segredos mais íntimos entre os dois cresce
uma grande amizade, que acaba se tornando amor.
Porém a Primeira Guerra Mundial estoura na Europa e David
se alista como voluntário, deixando Elspeth em Skye com nada além da esperança
de que ele sobreviva.
Anos mais tarde, mais precisamente em junho de 1940, em
pleno auge da Segunda Guerra Mundial, após um bombardeio Elspeth desaparece
deixando para trás apenas uma carta datada de 1915 e sua filha Margareth, fica
com essa única pista para conhcer o passado da mãe e tentar descobrir o seu
paradeiro.
Para quem ainda duvidava, essa é sim uma
história de amor, mas também de perda, encontros e desencontros, sobre ser
parte de uma família e a importância de conhecer a sua história.
Divulgação Editora Arqueiro |
A Elspeth, ou Sue (apelido carinhoso que o David lhe deu),
foi uma personagem que me trouxe sentimentos distintos, no começo confesso que
demorei um pouco para compreendê-la. No decorrer da história fui entendendo que
sua hesitação em viver aventuras fora da sua pequena ilha foi o que a fez
começar a escrever poesia e ela precisava na verdade era do estímulo correto
para aspirar por mais.
O David, ahh o Davey, ele é um personagem encantador que,
como eu, usa os livros como apoio para viver num mundo turbulento. Ele começou
a história como um garoto e terminou como um homem, além da Guerra - que por
motivos óbvios muda as pessoas – a influência da Elspeth sobre ele foi decisiva
para sua evolução como personagem, ela o incentivou a acreditar em si mesmo e a
correr atrás dos seus sonhos. Fui me apaixonando por ele junto com a Sue. <3
A
autora com seus personagens bem construídos, faz uma ponte entre duas gerações
de mulheres, seus amores, segredos e anseios, a tragédia de duas Guerras Mundiais
e as lutas de uma família quebrada pela deslealdade.
Eu
gostei muito mesmo desse livro! Embora seja contado através de cartas, o enredo
não tem lacunas, não senti falta em momento algum de diálogos mais extensos ou
cenas mais detalhadas, há um equilíbrio perfeito entre o dito e o não dito.
Querida
Sue é uma história de amor que celebra o poder da esperança para superar as
circunstâncias e os efeitos do passar do tempo.
Achei esse trailer do livro tão lindo que resolvi compartilhar com vocês. ;)
Espero que tenham gostado de mais essa coluna! Deixa aí seu
comentário dando alguma sugestão, elógio ou crítica!
Beeijos e até a próxima!
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