A Dieta de Santa Clarita





Uma das novas produções da Netflix acompanha, de certa forma, a popular onda dos zumbis. Ótima escolha de elenco e uma história que pode não ser a mais original, mas possui uma visão pouco utilizada do tema.


A família Hammond leva uma vida tranquila, vivendo em Santa Clarita, localizado no subúrbio de LA. Joel (Timothy Olyphant) está um pouco cansado da pacata vida de corretor de imóveis, mesma profissão de sua esposa Sheila (Drew Barrymore), mas entende que precisa levar em frente pelo bem da família e que existem poucas chances da situação mudar, porém, para a surpresa de toda a família, as coisas começam a ficar muito diferentes. Certo dia Sheila passa mal e acaba expelindo um objeto ainda não identificado, algum tempo depois ela percebe que não sente seu coração bater e que seu processo de cicatrização está incrivelmente rápido, talvez devido ao fato de seu sangue ter virado uma espécie de gelatina.

Confusa com o atual estado da mãe, Abby (Liv Hewson) vai em busca de ajuda do especialista mais próximo, seu vizinho Eric (Skyler Gisondo). O garoto confirma a teoria que Sheila se tornou uma morta viva e dá algumas dicas para a família enfrentar essa situação. A vida de Sheila muda completamente, sua nova condição a deixa mais ativa, com mais desejo de viver e não se preocupar com cordialidades, ela começa a seguir a filosofia do “se você quer, faça”.
Mesmo com a nova dieta, a família Hammond consegue levar uma vida relativamente normal, as vezes eles precisam esconder corpos no freezer, afinal Sheila precisa comer, mas fora isso a família suburbana continua sem muitos problemas... Por um tempo.



Eu me diverti muito assistindo, gosto da Drew fazendo comédia. Ela e o Timothy desenvolveram uma boa química e o trabalho da Liv continua me agradando desde que a conheci em Dramaworld.

Se você fica com nojinho fácil é bom ver Santa Clarita com o controle na mão pra avançar algumas cenas, a série segue um pouco do estilo splatstick, mas não passa do ponto. No começo até existe a esperança do “vegetarianismo” olá Cullens, mas logo se descobre que Sheila precisa mesmo é da carnificina, e movidos pelo espírito Dexter Morgan, os Hammond decidem que só irão atacar vilões para alimentar a líder da família.
 
É legal ver como os criadores conseguiram manter o lado de família feliz, mesmo com a dieta exótica da mãe, até mesmo as decisões ligadas a isso se tornam algo leve, a divisão de tarefas, a importância de Abby levar uma vida saudável.
A primeira temporada possui 10 episódios com cerca de meia hora cada, o final em aberto pode ser um bom sinal para uma segunda temporada, mas nada foi confirmado ainda. Quem assistiu Desperate House Wifes, vai sentir um pontinha de saudade quando reconhecer o vizinho policial dos Hammonds.



(alerta de spoiler)

O modelo de zumbi apresentado é muito interessante, ao contrário da maioria, com vírus e guerras biológicas, Joel descobre que Sheila está passando por um processo muito antigo e que pode ter razões místicas, talvez por isso Sheila, mesmo morta, continua bastante consciente e relativamente normal fisicamente. 


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